Atualidades













Construção de mais usinas nucleares está sendo revista

      Governo colocou em dúvida a construção de mais quatro usinas até 2030

Apesar das dúvidas, a construção de Angra 3 vai continuar.

 O plano de construção de quatro novas usinas nucleares no Brasil até 2030 está sendo reavaliado, de acordo com o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim.

"No curto prazo, só temos a construção de Angra 3, não tem nenhuma outra usina planejada. No médio prazo, a gente tem a construção de mais quatro usinas até 2030, mas isso é uma questão que está em suspenso justamente por causa do que aconteceu (em Fukushima, no Japão)", disse ele a jornalistas.
Mais cedo, em evento no Rio de Janeiro, o ministro Edison Lobão, disse que o governo vai manter o plano de expansão de energia nuclear. Ele mencionou quatro novas usinas além de Angra 3.

O programa nuclear de diversos países vem sendo reavaliado depois do desastre com as usinas de Fukushima no Japão, após terremoto e tsunami em março.

Tolmasquim reafirmou que a prioridade do governo brasileiro ainda é o desenvolvimento da fonte hidrelétrica, mas que as fontes eólica, de biomassa e a gás natural também contuinuam com perspectiva de crescimento.

Já o carvão mineral não é necessário, disse Tolmasquim. Ele explicou que, com os compromissos de redução de emissão de gases do efeito estufa estabelecidos pelo Brasil, fica difícil justificar a geração de energia elétrica a carvão.

"Do ponto de vista energético, o carvão não é necessário e do ponto de vista ambiental, não é desejável", disse.

Fonte: http://exame.abril.com.br/


 Novas Usinas Nucleares no Brasil


Angra 1



O governo vai definir somente em 2012 os locais onde serão construídas quatro novas usinas nucleares, afirmou o ministro de Minas e Energia Édison Lobão. Atualmente, o Brasil conta com duas usinas já em funcionamento e está construindo a terceira, Angra 3. Lobão lembrou que além das quatro planejadas para o curto prazo, o país poderá receber outras unidades no futuro. A expectativa do ministério é de que sejam construídas duas usinas na região Nordeste do país e outras duas no Sudeste.

De acordo com ele, estudos realizados pela Eletronuclear e pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), encomendados pelo ministério após o desastre da usina japonesa de Fukushima no início do ano, asseguraram que não há perigo de um acidente nuclear no Brasil. Lobão explicou que o modelo de usina construído no Brasil é diferente de Fukushima e que gera "segurança absoluta".

Apesar de o acidente ter gerado preocupações internacionais com segurança em usinas nucleares, o ministro alega que o ocorrido no Japão "não foi um problema da usina nuclear, foi um problema de um tsunami e de um terremoto", declarou.
 Fonte: http://economia.uol.com.br



80% dos alemães são contra as usinas nucleares no país
Alemanha anuncia fechamento de usinas nucleares até 2022

 A Alemanha vai deixar de usar totalmente energia nuclear durante a próxima década. A medida foi anunciada nesta segunda-feira (30.05) depois que a Comissão Ética apresentou seu relatório final sobre a situação das usinas nucleares e as perspectivas para o desenvolvimento da produção e armazenamento de energia elétrica através de fontes renováveis.

Segundo a Comissão Ética, a proposta de fechar todas as 17 usinas nucleares alemãs até 2022 é viável. A ciência, a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias oferecem boas perspectivas para o uso contínuo de energia produzida através fontes solar, eólica, hidráulica,
geotérmica e de biomassa, e o fim da dependência dos reatores nucleares como principal fonte de energia. „Queremos que a geração de eletricidade torne-se mais segura mas que permaneça com preços em conta, afirmou a Chanceler Federal Angela Merkel.

Com a decisão, os partidos da coalizão de Merkel revogam a lei aprovada no ano passado, que prolongava a vida dos reatores em uma média de 14 anos e atrasa seu fechamento total para 2036. A iniciativa também supõe uma espécie de retorno à decisão tomada em 2000 pela coalizão do então Chanceler Gerhard Schröder, que tinha aprovado por lei o fim da era nuclear em 2021.